Por que Ficamos Com Soluço e Como Podemos Fazê-lo Parar?
Descubra o que causa o soluço, por que ele acontece de repente e quais truques realmente ajudam a fazê-lo parar.
BIOLOGIA
Por Gabriel Ricardo
5/14/20252 min ler


Você está em silêncio, de repente... hic! — o soluço aparece. Pequeno, barulhento e muitas vezes irritante. Mas afinal, por que soluçamos? E o que realmente funciona para fazer isso parar?
O que é o soluço?
O soluço é um reflexo involuntário causado por uma contração súbita do diafragma, o músculo responsável pela respiração. Essa contração faz com que o ar entre rapidamente nos pulmões e, como consequência, as cordas vocais se fecham bruscamente, gerando o som característico: hic!
Por que ele acontece?
Apesar de parecer aleatório, o soluço tem várias causas possíveis:
Comer ou beber rápido demais;
Ingerir alimentos muito quentes ou muito frios;
Engolir ar ao falar ou rir muito;
Mudanças bruscas de temperatura;
Emoções fortes, como ansiedade ou excitação;
Em casos mais raros, pode ser sinal de irritações no nervo frênico ou problemas gastrointestinais e neurológicos.
Na maioria das vezes, o soluço é inofensivo e passageiro, durando poucos minutos.
E como faz para parar?
Não existe uma fórmula mágica, mas alguns métodos ajudam a interromper o ciclo do soluço:
Prender a respiração: aumenta o CO2 no sangue e pode acalmar o diafragma;
Beber água gelada em goles pequenos: estimula o nervo vago;
Levar um susto (de leve!): distrai o cérebro e interrompe o reflexo;
Respirar dentro de um saco de papel: também eleva o CO2 e pode ajudar;
Engolir açúcar seco: estimula o nervo vago de forma rápida.
Cada corpo reage de um jeito, então vale testar o que funciona melhor para você.
E se não passar?
Se o soluço durar mais de 48 horas ou vier acompanhado de outros sintomas, é hora de procurar um médico. Pode ser um sinal de algo mais sério.
Curiosidade: o soluço mais longo da história
O americano Charles Osborne teve soluços por 68 anos seguidos, entre 1922 e 1990. Apesar da condição, ele viveu até os 97 anos. O caso entrou para o Guinness e até hoje intriga a medicina.
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